O cartão de crédito, que deveria ser um facilitador de nosso dia a dia, está se tornando a cada momento, um instrumento de perdas e gastos exorbitantes de juros e multas.
O absurdo começa quando os usuários destes cartões gastam conforme os limites estabelecidos pelas operadoras e não conforme sua disponibilidade de recursos.
Desta forma começa a famosa ciranda financeira, pois com o consumo sendo maior que a disponibilidade, e com as facilidades e até indução de pagamento de apenas 10%, e financiamento automático do saldo a juros estratosférico, e pasmem, tem cartão cobrando 25% ao mês, sim ao mês, que é mais que o dobro de todo o ganho da poupança no ano. Não é preciso fazer muitas contas para perceber que sair deste buraco demora, e muito.
Creio que é dever dos empresários efetuarem um esforço para auxiliar seus colaboradores a reverem seus endividamentos, pois infelizmente a grande maioria dos consumidores se preocupa com o valor que será pago e não com a taxa, mesmo que custe o dobro ou triplo.
Desta forma, palestras de sensibilização, e principalmente disponibilizar alguém da área financeira para orientar e até auxiliar na renegociação de dívidas de cada um de seus colaboradores, utilizando sempre que possível, linhas de crédito consignado a juros se não ideais, porém aceitáveis, trará com certeza, ganhos de produtividade, pois nada pior do que trabalhar pensando nas dívidas existentes, e muitas vezes sem ter uma solução aparente.
Waldir Dagostin
Dagostin Assessoria Empresarial
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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